Com uma proposta inovadora, chega ao cenário paulistano um novo espaço onde os admiradores da boa arte poderão se reunir e apreciar as mais diferentes manifestações culturais. É a Lacerdine Galeria de Arte, criada peloartista expressionista contemporâneo Geraldo Lacerdine, com uma trajetória consolidada no ambiente cultural nacional e internacional.
A inauguração será no dia 20 de fevereiro, às 20 horas, com a exposição “O Mundo Singular das Crianças’, com pinturas de Lacerdine e esculturas da artista Zaira Bellizia. Terá, também, contação de histórias e um sarau de música com o quartetoCleber Silveira, no acordeon; João Poleto, na flauta transversal; Paulo Ribeiro, no violão; e Rafael Mota, na precursão acústica.
“A nova galeria será um espaço multicultural de arte, elegante, vibrante, acolhedor e inclusivo. Faremos a promoção e interação de novos artistas no cenário da arte paulistana, em suas diversas formas e manifestações – pintura, música, literatura, entre outras. O objetivo é estimular o diálogo entre diferentes formas de expressão artística e fomentar a produção de novas ideias e conceitos”, explica Lacerdine, que tem mais de 250 obras produzidas e exposições já realizadas no Brasil, Itália, Portugal e França.
Com área de 400 m2 e pé direito de 6 metros de altura, a galeria terá atrações gratuitas ao público e abrigará o Café Falasartes, com menu e um cardápio com o melhor da confeitaria paulistana. “Para a inauguração, teremos um cardápio exclusivo com doces, croissants, cafés especiais de alta qualidade e drinks”, anuncia Elaine Miranda, sócia do Café.
Segundo Lacerdine, a intenção é que o espaço se transforme em um ponto de encontro, lugar de diálogos e discussões sobre cultura, com artistas e público em geral.“Também será uma galeria que promove a diversidade e a inclusão na cena artística, um lugar de fala para as grandes questões como defesa dos direitos humanos, luta contra o racismo, igualdade de gênero, entre outros. Convido todos a nos visitar”, completa o artista, que vem cada vez mais chamando a atenção, sobretudo dos paulistanos, também pelo trabalho em prol dos direitos humanos que provocam reflexões.
O novo espaço já inicia com uma programação intensa. Além das exposições, todas às quintas-feiras, às 19 horas, será realizado o ‘Clube do Livro’, com leitura de publicações diversas; às sextas-feiras, às 18 horas, acontece um happy hour regado de música, batizado como ‘Chorinho das seis da tarde’; e aos sábados, às 16 horas, o dia da ‘Contação de Histórias’, quando o público-alvo será as crianças.
Entre outras atrações da galeria, a programação contará com a Expocult, mostra que reunirá vários artistas de estilos e produções diferentes, e que visa a interação da pintura, escultura, literatura, música e teatro. O espaço oferecerá, ainda, cursos e palestras, além de eventos culturais e corporativos.
“Enquanto artista sempre estive preocupado com o acesso das pessoas a cultura e a arte. Ao propor uma galeria aberta e com atrações diversas e ao mesmo tempo com alta qualidade das obras expostas, rompemos com o paradigma de que a arte é exclusividade de poucos, para um novo pensamento de que a arte de qualidade é, sim, de acesso a todos”, explica Lacerdine.
Todas as obras apresentadas na galeria estarão sob curadoria do próprio Geraldo Lacerdine. “Ao promover a cultura, a diversidade e a criatividade, fortalecemos a comunidade artística e contribuímos para o enriquecimento da vida cultural da cidade de São Paulo”, conclui o artista mineiro.
Geraldo Lacerdine – Artista brasileiro, nascido em 1977, em Minas Gerais. Concebe a arte como uma força transformadora, por isso seu trabalho sempre esteve relacionado a questões de caráter e relevância sociais, no embate
contra a exclusão, o preconceito, a discriminação e a exploração cultural e intelectual. Formado em filosofia com especialização em filosofia da arte, teatro, gestão educacional e psicanálise, intitula-se como expressionista contemporâneo e suas obras se desdobram em poéticas (conectadas a literatura), figurativas e sacras.
Realizou exposições no Brasil, em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Curitiba e, também, em Nova Lima e Pará de Minas (ambas em MG), e no exterior: Porto e Lisboa (Portugal); Roma, Milão, Assis e Pádua (Itália) e no Museu do Louvre, em Paris (França).
Entre as suas mostras estão: ‘Meninas do Brasil’, narrativas reais de mulheres em situação de vulnerabilidade social transformadas em pinturas e literatura;
‘Sagrado Primitivo – o intermédio de dois mundos’, que rompe com o preconceito em suas diversas formas e inaugura a questão inclusiva na arte sacra contemporânea; ‘A Vila do Sino’, um mergulho nas raízes mineiras; e ‘O que os Olhos Veem’, um resgate à dignidade e a mediação do olhar.
Se dedica a arte há mais de 25 anos. Abraçou a pintura como modo de expressão na infância, por volta dos sete anos de idade. É ex-padre da Ordem dos Jesuítas e por anos atuou como diretor de comunicação da ANEAS – Rede Jesuíta de Educação e na direção do Colégio São Luís, em São Paulo.
Zaira Bellizia — Nasceu em 1973 em São Paulo. Deu início a sua carreira artística no mundo da confeitaria. Trabalhou nos EUA e em São Paulo, transformando bolos em verdadeiras esculturas. Mais tarde fez diversos cursos aprendendo a trabalhar com metais, madeira e pedra. Questões lúdicas, afetivas e banais, acompanham a trajetória da artista, dando forma, através de suas esculturas, à vida cotidiana. O movimento lhe inspira, o sentimento lhe impulsiona e é através do sentir que ela busca ser compreendida pelo público e fazer com que sua obra toque a todos, cada um a sua maneira.
