Grupo fará ação especial no Choro do Caçuá, no Cenntro Histórico de Natal
Após 25 anos de estrada, Chico Bethoven e o Choro do Elefante, consagrando-se como referência no Choro Potiguar, o grupo finalmente celebra um feito histórico: o lançamento de seu primeiro trabalho autoral. Trata-se do EP com quatro músicas que estará disponível nas principais plataformas musicais a partir do dia 15 de fevereiro. “Este momento representa não apenas um marco na trajetória do grupo, mas também um tributo ao choro nordestino, reafirmando sua força e sua importância dentro da música brasileira. Viva o choro potiguar”, celebra o maestro Chico Bethoven, salientando que o EP contou com o financiamento da Lei Aldir Blanc, através da PNAB de Natal.
Além de baixar as músicas do EP o público poderá apreciar a musicalidade de Chico Bethoven e o Choro do Elefante, no próprio dia 15 de fevereiro, às 10h, na Praça Padre João Maria, Centro Histórico de Natal, com uma ação especial no tradicional Choro Caçuá, um dos redutos mais importantes da cena musical potiguar. “O evento será uma verdadeira celebração à cultura do choro, reunindo grandes músicos em uma roda vibrante, onde as partituras das novas composições serão compartilhadas e executadas ao vivo, num encontro que promete emoção, virtuosismo e muita musicalidade”, explica o maestro Chico Bethoven.
Chico Bethoven e o Choro do Elefante são verdadeiros pilares do choro potiguar, formando o regional de choro mais antigo em atividade na cidade de Natal. Com uma trajetória marcada pela dedicação à música instrumental brasileira, o grupo mantém sua essência desde o ano 2000, quando foi criado por Deo do Pandeiro, Chumbinho do Cavaco e Chico Bethoven. Com o passar dos anos, a formação se renovou sem perder sua identidade: hoje, o virtuoso Jubileu Filho integra o grupo ao bandolim, enquanto Bruno Barros assumiu com maestria o violão de 7 cordas, dando continuidade ao legado deixado por Francilúzio, um dos fundadores.
O Choro é considerado o primeiro gênero musical urbano brasileiro, que tomou forma no final do século 19. Em fevereiro de 2024 os membros do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC) aprovaram o registro da manifestação cultural no Livro das Formas da Expressão e o Choro passou a ser Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil. A data instituída como Dia Nacional do Choro é o dia 23 de abril.
