O disco do artista potiguar mistura variados ritmos da música popular brasileira
“Efeito Colateral” é o título do álbum de estreia de Pedro Silveira, cantor e compositor potiguar, artista independente da nova geração da música popular brasileira. O disco consiste numa conversa em linha telefônica que retrata as múltiplas fases e nuances da paixão, de modo que o título do projeto faz referência às consequências desencadeadas por um romance avassalador. “Enquanto médico, lido diariamente com queixas dos meus pacientes sobre efeitos colaterais causados por medicamentos. Enquanto indivíduo que se apaixona, lido constantemente com os efeitos colaterais de saudade, do desejo e do encanto causados pelas histórias de amor vivenciadas até aqui”, revela o artista.
Quanto à sonoridade, cada canção do álbum apresenta uma mistura própria de ritmicidades, todas enraizadas na música popular brasileira, sem hesitar em flertar com os variados gêneros que constituem a imensidão do que se entende por “brasilidade”, como as referências do samba-rock em “Cafuné”, do R&B em “Faísca”, do blues e do jazz em “Efeito Colateral”, do reggae em “Alucina”, do maracatu e do samba-reggae em “Puro Carnaval”, do pagode em “Desmantelar”, do bolero e indie rock em “Erva Medicinal” e do folk em “Ligação Cruzada”.
Para conceber o projeto, Pedro reuniu uma equipe técnica com experiência e versatilidade. Anderson Foca, produtor cultural do consagrado Festival DoSol, assina a produção artística, produção executiva e faz parte do time da produção musical do álbum, juntamente a Yves Fernandes e Thiago Andrade. “Pedro é um artista dedicado, organizado, tem ideia de como podem soar as canções, mas, ao mesmo tempo, fica aberto ao acaso. Esse álbum é essa soma de arranjos que criamos no fogo quente das gravações e o que ele já tinha”, compartilha Foca.
O álbum conta com as participações especiais das artistas potiguares Samara Alves na faixa “Faísca” e Alba Miranda em “Alucina”. “Eu vi ‘Efeito Colateral’ nascer e foi incrível ter acompanhado o amadurecimento musical de Pedro durante essa construção. O convite para participar de mais um featuring foi uma grata surpresa. Quando ele me fez a proposta, eu já tinha alguns versos escritos na mesma temática e assim nasceu a ponte mais alucinógena do mundo”, conta Alba, que já colaborou com Pedro no dueto “Nós”. “Conseguimos encaixar as duas ideias e se formou ‘Alucina’, uma canção que aborda aquela fase linda da paixão ardente, em que tudo do outro é encantador e tão alucinante que parece até uma grande fantasia. Só escutem e entrem nessa viagem com a gente!”, acrescenta a cantora e compositora.
Quanto aos trabalhos anteriores de Silveira, o EP “Nu e Cru”, lançado em julho de 2022, retrata as suas vivências pessoais sobre saúde mental, recomeços e histórias de amor. Enquanto isso, o single “Desaguar”, lançado em novembro do mesmo ano, teve como inspiração e cenário o Rio Potengi, consagrado cartão-postal da cidade do Natal. Com os seus primeiros trabalhos, o artista foi indicado ao Prêmio Hangar de Música de 2022 na categoria “Música Decola”. Recentemente, em novembro de 2024, em parceria com Terto, foi lançado o remix de “Obsessão”, uma mistura de pop eletrônico com a reflexão sobre desilusão amorosa. Agora, com “Efeito Colateral”, o cantor dá início a uma nova fase da sua carreira com um álbum de oito faixas que mistura “brasilidades, cores e batuques”. O disco estará disponível nas plataformas digitais a partir da meia-noite desta sexta-feira (17), com acesso por meio do link: https://onerpm.link/pedrosilveira.
O álbum “Efeito Colateral” de Pedro Silveira tem o selo DoSol Combo Cultural, produção musical assinada por Yves Fernandes, Thiago Andrade e Anderson Foca, produção artística e executiva por Anderson Foca, produção vocal por Elaine Ferracinni, participações especiais de Samara Alves e Alba Miranda nos vocais e de Leonardo Galvão no cavaco, mixagem por Yves Fernandes, masterização por Yago Marques, arte visual por Andressa Dantas e fotografia por Daniel Reis.