Comprar em brechós é um comportamento que vai ficar cada vez mais forte nas próximas gerações, segundo levantamento da Forbes
Não apenas uma tendência, unir iniciativas sustentáveis e sociais no mundo da moda é o futuro. E a Arara – recém-inaugurada no Natal Shopping – faz isso com atuação de excelência na moda circular. A startup potiguar acaba de abrir seu espaço de curadoria, onde une a compra e venda de peças de reuso exclusivas e atemporais, produções de estilistas locais e também ações de forte compromisso com a responsabilidade social.
A marca funciona de duas formas: tanto recebe quem quer desapegar de itens do seu guarda roupa, operando com um modelo de consignação que retorna entre 40% e 70% do valor de cada peça, quanto os clientes que querem adquirir novas peças em um brechó de alto padrão.
A triagem criteriosa de roupas, bolsas, óculos e outros acessórios de “segunda mão” é apenas a primeira etapa de um ciclo sustentável e solidário: o que não vai para os cabides do espaço de curadoria é destinado para um bazar com itens a preços acessíveis, onde o valor arrecadado será destinado para as ações do projeto Arara Social, com o objetivo de vestir, capacitar e gerar renda para mulheres em situação de vulnerabilidade social. As peças doadas já vestiram mais de 800 mulheres em diversas atividades realizadas em parceria com a Casa Abrigo Clara Camarão ao longo dos últimos quatro anos.
“Nós acreditamos na capacidade da revolução que começa dentro do guarda roupa da pessoa. O ciclo sustentável do nosso brechó começa com o desapego, passa pela realização de cursos para ensinar a fazer ecobags, necessaires e outros produtos com o upcycling dos tecidos, que por fim, retornam para nossa loja para serem vendidos, o que gera renda para essas mulheres. Assim, todo mundo ganha: quem desapega, o cliente que compra um item de marca com desconto, as mulheres que são assistidas pela Arara Social e o meio ambiente”, conta Sylvia Furtado, idealizadora da ARARA.
Segundo pesquisa recente da Forbes, comprar em brechós é um comportamento que vai ficar cada vez mais forte nas próximas gerações, pois o ato de adquirir itens de vestuário no mercado secundário, o chamado recommerce, aumentou pelo menos 30% por geração desde 2019.
Para o Natal Shopping, que abraça esse caminho que o mercado segue, a adição da Arara ao mix de lojas é também mais um passo para educar a comunidade sobre práticas sustentáveis em áreas que costumam passar despercebidas. “Quando a sociedade pensa em ações de educação ambiental, logo se vincula à ideia de arborização, gestão de resíduos como papelão e plástico, mas também é sustentabilidade garantir um ciclo de vida mais longo para os tecidos, as roupas e acessórios”, comenta Felipe Furtado, superintendente do empreendimento.
Esse compromisso faz parte da agenda Horizonte ESG Ancar 2030, estabelecida pela Ancar Ivanhoe, grupo administrador do Natal Shopping, que reforça e amplia práticas de respeito ao meio ambiente e uso de recursos naturais, boas práticas de gestão de resíduos, de transformação social das comunidades nas quais está inserida e de ética nos negócios e valorização da força de trabalho.