Muitas mulheres foram queimadas na fogueira acusadas de serem bruxas. Sabe o que elas faziam? Curavam pessoas com ervas medicinais e acreditavam no poder da natureza. A ciência está aí para provar isso e, em homenagem a essas dedicadas mulheres e ao dia nacional de conscientização sobre as mudanças climáticas, será lançado no dia 16 de março, às 16h, no Parque das Dunas, o livro Aprendiz de
Bruxa.
A Bruxinha Glacia vem nos lembrar que cada indivíduo é responsável por suas ações, que não devemos prejudicar ninguém e que não estamos acima da natureza, mas em conexão profunda com ela. A partir desses princípios se deu a criação das tiras da Aprendiz de Bruxa, em 2019, por Milena Azevedo (roteiro) e Ju Loyola (arte). Após uma pausa na produção, a tira voltou em 2023, com arte da Mari Santtos.
No século vinte e cinco, a Bruxinha Glacia faz parte da vigésima quinta geração de uma família de bruxas e magos. A compilação impressa das tiras da Aprendiz de Bruxa é fruto da Lei Paulo Gustavo,
da Funcarte.
SOBRE AS AUTORAS
Milena Azevedo é formada em História (Bacharelado e Licenciatura) pela UFRN, com mestrado em Estudos Históricos Latino-Americanos pela Unisinos/RS. Foi professora, empresária e curadora de eventos de cultura pop. Desde 2005 milita no campo das histórias em quadrinhos. Atualmente segue como diagramadora, letrista e roteirista de HQs e games, com trabalhos publicados localmente, em âmbito nacional e também em Portugal e Angola, finalistas do Troféu HQMix e da categoria Quadrinho Alternativo do Festival de Angoulême (França), entre eles: Visualizando Citações – vols. 1 e 2, Fronteira Livre, Máquina Zero – vol. 2, Imaginários em Quadrinhos – vol. 4, Haole, Amor em Quadrinhos, Penpengusa, Contos Urbanos e Café Espacial #19. Vencedora do Troféu Angelo Agostini de 2019, e dos HQ Mix de 2019 e 2020, com Gibi de Menininha – vols.1 e 2. Em 2018, estreou na literatura infantojuvenil com o livro Dara, Dora e As Estrelas, escrito a quatro mãos com Glacia Marillac. Nos últimos anos, roteirizou as HQs Viúva Veneno e Oscar e o Pan de 87 para a editora Ultimato do Bacon, lançou a HQ A Parteira (via Lei Aldir Blanc), e participou do Gibi de Menininha – vol.3, do quarto número da revista Mina de HQ, e das webcomics Maiden Cops – first day (para o Pippin Games) e Carmesim (para a Íntimus®).
Ju Loyola é quadrinista e ilustradora paulistana surda. Formada na Escola Panamericana de Arte & Design. Atualmente desenha as histórias em quadrinhos na forma de narrativa visual sem texto (história muda), como The Witch who loved, Maria Lua & Cia – Aventura das Estrelas (Conrad Editora) e More Than
Words. Ganhou o Troféu HQ Mix 2020 de Melhor publicação Aventura/Terror/Fantasia com o
Gibi de Menininha – vol.2.
Mari Santtos é artista plástica, ilustradora e quadrinista de São Paulo. Lançou seu primeiro quadrinho, A Máscara de Togi, em 2015. Ilustrou para o Gibi de Menininha – vol.1, em 2018. Em 2019, lançou os títulos independentes O Coelhinho Militudo – vol.1 e Sussurro ao Mar. Entre 2020 e 2022, trabalhou como desenhista em O Último Jogo, Dália Escarlate, Não Ligue Isso é Coisa de Mulher e Não Tema Isso é
Coisa de Mulher, OPArt, RANGO!, Contos Novos e Fractal. Recentemente lançou Gibi de Menininha – vol.3, O Último Acampamento, Meu Saquinho de Batata Frita e O Coelhinho Militudo – vol.2. Atualmente trabalha na webtira Aprendiz de Bruxa, com Milena Azevedo, e na webcomic A • adorável (esse, como autora e desenhista). Vencedora do Troféu Angelo Agostini e do HQ Mix de 2019, com Gibi de Menininha – vol.1.